du Contra: fevereiro 2006

sábado, 25 de fevereiro de 2006

Aventura nas cavernas dos anões - PARTE 7

Após passar cinco portas seguidas, abertas com a mesma chave de cobre, entramos no que parecia um grande salão, o chão não era mais de pedra, e sim de terra. Estava bem escuro e não dava para ver o teto, mas parecia estar bem alto.

Mal demos os primeiros passos e já vimos algo surpreendente. O silêncio foi substituído por gritos assustadores, de criaturas diferentes. Minotauros, Trolls, Orcs e Anões, das piores espécies, começaram a entrar no nosso campo de visão. Eram, no mínimo, cinco de cada, mas os gritos faziam parecer centenas.

Logo preparei as runas de cura, que ainda não tinham sido utilizadas, posicionei meu escudo, e me enfiei no meio dos inimigos. Enquanto eu apanhava e me defendia, tentando golpear de vez em quando, Feres atacava de longe, ajudando bastante na nossa sobrevivência.

Mas eu tinha a impressão de que não iríamos aguentar. A cada momento chegavam mais e mais bichos, inclusive uns que atacavam a distância, atrapalhando bastante o nosso progresso. Minhas runas já estavam no fim, eu pensava em fugir, quando ouvi uma voz de humano. Era Lord Yank!

Ele estava apenas com roupas de pano, sem armadura, e com uma espada bem grande, da altura dele, mas feita de pedra. Logo quando apareceu, gritando algumas palavras, a maioria das criaturas fugiram, em sinal de respeito, e as poucas que sobraram morreram rápido com nossos golpes.

Durante um momento de descanço, Yank nos contava como sobreviveu e ganhou respeito perante a maioria das criaturas na prisão, entre outras histórias, inclusive sobre o domínio e riqueza de Ciclopes nas profundezas daquela área. Foi quando decidimos tentar a sorte e sair de lá com algum lucro.

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Parte 1
Parte 2
Parte 3
Parte 4
Parte 5
Parte 6

postado por Zeca Daidone - 13:15 - comente (4)

terça-feira, 21 de fevereiro de 2006

Foto do BONO

Ontem consegui tirar uma foto do BONO, foi bem difícil! Até saiu tremido e a qualidade tá meio ruim, mas tá valendo.

Clica pra ver!

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Hoje ainda tem outro post, provavelmente. Nem teve.

postado por Zeca Daidone - 14:38 - comente (7)

domingo, 19 de fevereiro de 2006

Futebol

Por algum tipo de milagre fui ao jogo do Bragantino contra o São Paulo nesta quarta-feira, deve ser a primeira vez neste milênio em que entro em um estádio.

Torci, gritei, xinguei, cansei, passei frio, fiquei encharcado... Mas sobrevivi!

O resultado foi 3 a 3, e quase que o São Paulo não consegue empatar, provando que o Braga tá melhorando a cada dia.

Mas o mais importante é que pude concluir algumas coisas importantes sobre assistir jogos em estádios:

Regra 1: xingue sempre os juízes, não importando a situação. Cuspa no bandeirinha mais próximo, a mãe dele não vale nada. Ele só está certo quando ajuda o teu time, mas em hipótese alguma o agradeça pela expulsão da metade do time adversário, sua mãe continua não valendo nada e você nunca cuspiu o suficiente. Se preferir, faça campeonatos e apostas para ver quem 'acerta' o alvo mais rápido (ou mais vezes).

Regra 2: siga (ou finja estar seguindo, se não souber a 'letra') o grito de guerra da torcida, não importando exatamente sobre o que estão falando. Normalmente vai ser algo enaltecendo as qualidades positivas verdadeiras ou não do time preferido, ou depreciando o time adversário.

Regra 3: leve capa de chuva, para não ter que pagar cinco reais por um saco de lixo furado que não serviria nem pra por lixo de algodão.

Exemplos de capas de chuvas
Estes são bons exemplos de boas capas de chuvas!

Regra 4: fora a capa de chuva, leve estritamente o necessário e, se este necessário não puder ser seguramente guardado em seu bolso, não leve.

Regra 5
: não vá com camiseta de nenhum time, e não demonstre pra quem você torce em locais fora da arquibancada.

Regra 6: só fale algo quando todo mundo também estiver falando. Essa regra não vale pra todo mundo.

Regra 7
: fuja de multidões, se proteja de pedradas, pauladas e bombas, não arranje brigas, vá embora antes do final da partida, não leve dinheiro, não olhe fixamente para ninguém e, nem passe o olhar em mulheres que possam estar acompanhadas. Essa é a multi-regra mais importante se você quiser assegurar sua sobrevivência, mas continue cuspindo no bandeirinha.

Caso não tenha a intenção de seguir uma das regras acima, pegue seu radinho de pilha, sintonize na estação local, e desfrute de uma boa narração de seu locutor predileto enquanto bebe uma Coca-Cola.

Marcelo Stéfani
Foto velha pra cacete, mas tá foda achar mais recente.

É isso ae, du Contra também é cultura. Esporte também.

postado por Zeca Daidone - 03:47 - comente (5)

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2006

U2: vale a pena?

Caramba! Deu no jornal ontem (quinta-feira) que anteontem (quarta-feira) já tinha nego acampado na porta do Morumbi esperando os portões abrirem. Poha, o show é segunda-feira!!!

Fiquei meio bolado com isso... primeiro nego fica mais de 24 horas numa fila quilométrica, na sua vez de comprar o ingresso tem que desembolsar DUZENTAS pila pra poder ver o show beeeem de longe no meio da multidão e ainda por cima tem que morar por cinco dias numa barraca na rua sem tomar banho e podendo ser assaltado a qualquer momento.

Será que ver o U2 vale tanto a pena assim?
Sinceramente, não vale nem o preço do ingresso.

postado por Anônimo - 01:38 - comente (5)

terça-feira, 14 de fevereiro de 2006

Posts polêmicos

Com essa onda de encher lingüiça no blog postando essas histórias com partes-quase-infinitas-até-que-se-prove-o-contrário-postando-o-fim, a galera mais apegada começou a perceber que o du Contra saiu um pouco da meta principal.

Claro quer isso poderia ser facilmente justificado dizendo que, justamente por sermos (agora eu posso dizer no plural!) 'du contra', mudamos a maldita meta. Mas isso não é uma boa, nem honrada justificativa.

A grande massa de visitantes têm pedido posts polêmicos, brigas em comentários, ameaças virtuais, cartas bombas ou com antrax em nossa sede.



Pode mandar umas dessas!


Eu até ia fazer um post com as charges de 'Muhammad', mas o Lews tomou a iniciativa antes. Eu também até comecei a fazer um post sobre chamar uma mulher de deusa, mostrando que isso seria uma ofensa a Deus, mas realmente, não ficou bom.

Veja bem, não iremos postar aqui qualquer coisa, temos um processo seletivo bem exigente. Somos concorrentes diretos da Globo, hoje é terça feira e tem eliminação no BBB, não podemos nos dar por vencidos.

Bom, chega de enrolação, você decide o próximo post:

(a) Aventura nas cavernas dos anões - PARTE 7
(b) Por baixo do pano - Parte 5
(c) História de M.F.W. - Quarta Parte
(d) Este blog fede a monitor
(e) Não sei.

PS.: Vote para a LÉA sair, ninguém merece ela na casa.

[update]

71%? Nossa! du Contra tem influência mesmo... =)

postado por Zeca Daidone - 22:19 - comente (9)

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2006

Liberdade de Imprensa?

Trecho extraído da Constituição Federal:
Art. 220 — A manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo não sofrerão qualquer restrição, observado o disposto nesta Constituição.

§ 1º — Nenhuma lei conterá dispositivo que possa constituir embaraço à plena liberdade de informação jornalística em qualquer veículo de comunicação social, observado o disposto no artigo 5º, IV, V, X, XIII e XIV."

Por que diabos, então, um jornal dinamarquês não pode públicar charges do sagradíssimo profeta Mauomé? Por acaso antes de destruir o mundo os muçulmanos vão querer nos proibir de públicar o que pensamos?

A gente pode e deve zuar o profeta que a gente quiser! Aqui vai nossa contribuição para a liberdade de imprensa...


Mauomé - Papa Falecido - Bunda


Mauomé feio como devia ser...


Essa Jesus ae é da Igreja do Rosário daqui de Bragança... eu mesmo tirei a foto porque ele é vesgo, mas como na foto não da pra ver direito eu dei uma zuadinha.


Nosso excelentíssimo Presidente da República


Harry Potter!


As mulheres americanas (a da direita ^.-)

postado por Anônimo - 01:38 - comente (4)

domingo, 12 de fevereiro de 2006

BRAGANTINO COMANDA!

O Palmeiras já não está mais com a bola toda no Paulistão 2006... Depois das 5 vitórias conseguidas nos 5 primeiros jogos, o time do parque antártica levou uma sova do São Paulo, empatou com o Guarani (no jogo que o técnico Leão arrumou encrenca) e agora não saiu do 1 a 1 com o Bragantino, e ainda jogando em casa!!!

Isso mesmo, o nosso querido time que está brigando pra não ficar na zona de rebaixamento tirou a liderança do parmera! Próximo domingo dia 19 tem Palmeiras x São Caetano... de quanto será que o verdinho, digo, verdão vai perder? =P

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Notícia completa no UOL
Classificação do Campeonato

postado por Anônimo - 04:02 - comente (5)

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2006

História de M.F.W. - Terceira Parte

- Tia, eu quelo a balinha veimelha. - disse nosso pequeno herói, mirando a mulher com um olhar comovente.

- Oh, que meigo. Mais uma vez uma criança de três anos de idade prova ser a melhor pessoa para trabalhar para o Helfer der Masse. Vamos, agora você precisa de um banho e roupas novas, essa fantasia está horrível. - e todo aquele ambiente, a casa, a estrada de terra e tudo mais se transformam em um galpão vazio, com três terminais de computadores na parede e monitores desligados, saindo dali entraram em um helicóptero futurista e silencioso.

Voaram calados por cinco minutos, e pousaram no heliporto de um edifício bem grande, no meio de outros maiores, em uma cidade maior ainda.

Desceram de elevador alguns andares e no fim do corredor entraram por uma porta. Parecia uma sala de espera, alguns sofás em um canto e uma mesa no centro com brinquedos de todos os tipos, bonecas, carrinhos, uma pilha de album de figurinhas, umas caixas de plástico do lado e no meio um pote de vidro cheio de um líquido amarelado, e mergulhado nesse líquido um escorpião. Tinha uma menininha brincando com uma das bonecas, mas parou depois que Meister tomou banho, no banheiro do lado dos sofás.

- Oi menininho, aqui tem boneca. - disse a garotinha, agora sentando do lado de Meister.

- Mas tem cachorro pequeno? - perguntou Meister, com uma cara de quem realmente esperava uma resposta.

- Tem pilha? Ela chora? É de apertar? Ela tem chupeta? - replicou a garotinha, ignorando a pergunta do menino e apontando para o bebê em seu próprio colo.

- Algumas. Depende. Talvez. Provavelmente. Eu não faço parte de nenhuma gangue, e nem nunca comi risoto, mas ainda quero um carrinho de controle remoto e gosto de quando respondem minhas perguntas.

- Meu nome é Maria Schreien - e desaba em um choro com berros ensurdecedores, mas pára quando encontra uma chupeta no meio de várias colheres torcidas, dentro de uma das caixas de plástico.

Então a senhora Schönheit entra por uma outra porta do lado oposto a do banheiro, sua beleza estava um pouco menos notável. Pega Meister no colo e entra em uma quarta porta, a maior de todas e aparentemente bem segura, feita de metal.

O lugar que entraram era aparentemente um escritório comum. Várias prateleiras lotadas de livros, duas cadeiras, do outro lado uma poltrona confortável e uma mesa no meio. Em cima da mesa uma tela grande de computador, um porta caneta vazio e quase caindo da mesa um pote de vidro cheio de um líquido amarelado, e mergulhado nesse líquido um escorpião.

postado por Zeca Daidone - 18:08 - comente (4)

terça-feira, 7 de fevereiro de 2006

Aventura nas cavernas dos anões - PARTE 6

Subi uma escadaria muito longa e bem cuidada. Chegando no topo, me senti muito bem, o vento batia na minha cara, mas a temperatura estava bem agradável, e dava para ver nuvens quando olhei para baixo do precipício. No lugar, haviam várias plantações de trigo que deviam abastecer a cidade e algumas casas em volta.

Pedi informação para uma mulher sentada no lado de fora da primeira casa, e ela me apontou a casa de Lykourgos, a mais próxima do abismo. Era feita de tijolos de pedras pintadas de branco, com uma janela e uma porta de madeira, onde eu dei três batidas.

Um homem alto e magro abriu a porta, segurando uma lança e um escudo na outra mão. Após um tempo surpreso, falou:

- Não pode ser! Então você me encontrou, veio me visitar, sentiu saudade!

- Grande Feres! Muita saudade, meu velho amigo. Mas venho por outro motivo, preciso de...

- Ajuda? Logo imaginei, ninguém me procuraria sem um bom motivo - interrompeu Feres, com um ar de decepção - Mas é claro que não deixaria um amigo na mão! Muito menos alguém como você, Cluster.

- Ah, fico feliz, sabia que poderia contar com você.

Então contei de toda história, todos os detalhes, enquanto fui servido de peixe assado, acompanhado de pão recém saído do forno e uma taça de vinho. Lykourgos aceitou me ajudar a resgatar Lord Yank, logo de manhã já iríamos procurar as chaves necessárias para entrar na prisão e estudar as táticas que talvez faríamos.

No dia seguinte, fizemos uma excursão pela cidade. Roubamos casas, enganamos guardas, invadimos salas no palácio real, e por fim, subornamos um velho, que nos deu a informação que precisávamos para conseguir a chave principal. Aproveitamos para conseguir uma outra espada para mim, já que o guarda da entrada tinha ficado com a minha, e Feres tinha vários amigos.

De tarde, já estávamos na frente do portão principal da prisão, prontos para entrar. A princípio, fiquei surpreso com a falta de segurança do lugar, mas logo vocês verão que mudei de opinião. Nós avançamos cautelosos, mas não havia um só guarda, nenhum tipo de armadilha, ou coisa parecida que impedísse nossa entrada.

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Parte 1
Parte 2
Parte 3
Parte 4
Parte 5

Será que tá acabando? Suspense...

postado por Zeca Daidone - 19:32 - comente (3)

sábado, 4 de fevereiro de 2006

Por baixo do pano - Parte 4

Arrastamos o corpo para fora da trilha, onde a grama estava mais alta e o escondia quase por completo. Com a 9mm na mão, seguí na frente à caminho da casinha, aliás, aquilo estava mais pra um quarto do que pra uma casa. Algumas teias de aranha decoravam a frente da casinha abandonada e a janela estava vedada com alguns pedaços de madeira pregados a parede.

Posicionei-me em frente a porta, com a arma apontada para a mesma. Márcio segurou a maçaneta e com um rápido movimento, abriu a porta. Não havia ninguém, mas apenas uma cadeira ao lado de uma mesinha com água, uma corda e alguns pacotes de bolacha. Enquanto comíamos algumas bolachas, começamos a ouvir passos, Danilo fechou a porta. Em meio ao silêncio, percebia-se que os passos estavam cada vez mais próximos, provavelmente vindo em nossa direção.

Não havia mais dúvida, o indivíduo estava na porta. A maçaneta mexeu-se lentamente e então a porta começou a ser aberta. Puxei a porta com toda a força e Márcio deu um soco no cara. Danilo jogou o cara contra a parede, ele bateu a cabeça e desmaiou. Era mais um guarda. Amarramos e o deixamos alí dentro. Ao sair, escoramos a porta com alguns pedaços de pau, para que o guarda não pudesse sair muito facilmente.

Danilo ficou com a nova arma. Nós íamos na frente, sempre muito atentos para qualquer surpresa. A névoa diminuia e já era possível ver algo parecido com uma casa, mas não como a primeira, era grande, bem maior que a casinha de dois cômodos pela qual haviamos passado. Ao chegar mais perto, foi possível perceber que tinha uma grade bem alta cercando o lugar e também dois guardas, um parado no portão e outro andando em volta da casa.

Não era seguro continuarmos todos juntos, então, nos separamos. Márcio e Lara ficaram escondidos entre as árvores, Danilo e eu nos aproximamos abaixados no mato. Quando o guarda que andava em volta da casa estava indo para a parte de trás da mesma, jogamos umas pedras longe à direita. Deu certo! O guarda que ficava parado no portão saiu para averiguar o barulho. Tínhamos que ser rápidos e silenciosos. Corremos até o portão tentando fazer o mínimo de ruído possível. Ao chegar, me assustei com o que li na placa pendurada ao portão: "Complexo B - Centro de Pesquisas".

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Parte 1
Parte 2
Parte 3

postado por Anônimo - 15:46 - comente (3)

o que era pra ser?

Blog feito para expressar opiniões que eram para ir contra a maioria da sociedade, mas acabam sem expressividade e não expressam nada com expressão mesmo. Então o objetivo é propagar informações e/ou qualquer coisa que talvez não sejam muito informativas, mas o principal e quem sabe até real motivo é servir como uma válvula de escape de uma criatividade extremamente fértil, que infelizmente de vez em quando não é bem direcionada. Por enquanto.

quem acho que sou?

cluster / josé a. daidone neto

Estudante de Engenharia de Computação na UFSCar, 22 anos de idade, inquieto quando era para ficar quieto e quieto quando era para inquietar-se, tenta estar animado mesmo diante dos piores cenários para nosso incerto futuro. Saiba mais aqui

Gosta muito de ler, de computadores, internet, desenhos animados, séries (mas não as numéricas), filmes de ação e de aventura, ama o seu quarto e é viciado em Pink Floyd, mas tem ouvido muita coisa ultimamente.

Não gosta de várias coisas, como por exemplo ter que repetir o que disse após um 'oi?' ou simplesmente perder um gol durante a educação física (isso não existe mais, enfim). Em tempos de universidade, não gosta de ter que dedicar tanto a teoria matemática e perceber que toda sua criatividade e tempo livre cada vez são menores. Também não gosta de ter que lembrar o que não gosta.

siga este caminho

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