du Contra: Por baixo do pano - Parte 4

sábado, 4 de fevereiro de 2006

Por baixo do pano - Parte 4

Arrastamos o corpo para fora da trilha, onde a grama estava mais alta e o escondia quase por completo. Com a 9mm na mão, seguí na frente à caminho da casinha, aliás, aquilo estava mais pra um quarto do que pra uma casa. Algumas teias de aranha decoravam a frente da casinha abandonada e a janela estava vedada com alguns pedaços de madeira pregados a parede.

Posicionei-me em frente a porta, com a arma apontada para a mesma. Márcio segurou a maçaneta e com um rápido movimento, abriu a porta. Não havia ninguém, mas apenas uma cadeira ao lado de uma mesinha com água, uma corda e alguns pacotes de bolacha. Enquanto comíamos algumas bolachas, começamos a ouvir passos, Danilo fechou a porta. Em meio ao silêncio, percebia-se que os passos estavam cada vez mais próximos, provavelmente vindo em nossa direção.

Não havia mais dúvida, o indivíduo estava na porta. A maçaneta mexeu-se lentamente e então a porta começou a ser aberta. Puxei a porta com toda a força e Márcio deu um soco no cara. Danilo jogou o cara contra a parede, ele bateu a cabeça e desmaiou. Era mais um guarda. Amarramos e o deixamos alí dentro. Ao sair, escoramos a porta com alguns pedaços de pau, para que o guarda não pudesse sair muito facilmente.

Danilo ficou com a nova arma. Nós íamos na frente, sempre muito atentos para qualquer surpresa. A névoa diminuia e já era possível ver algo parecido com uma casa, mas não como a primeira, era grande, bem maior que a casinha de dois cômodos pela qual haviamos passado. Ao chegar mais perto, foi possível perceber que tinha uma grade bem alta cercando o lugar e também dois guardas, um parado no portão e outro andando em volta da casa.

Não era seguro continuarmos todos juntos, então, nos separamos. Márcio e Lara ficaram escondidos entre as árvores, Danilo e eu nos aproximamos abaixados no mato. Quando o guarda que andava em volta da casa estava indo para a parte de trás da mesma, jogamos umas pedras longe à direita. Deu certo! O guarda que ficava parado no portão saiu para averiguar o barulho. Tínhamos que ser rápidos e silenciosos. Corremos até o portão tentando fazer o mínimo de ruído possível. Ao chegar, me assustei com o que li na placa pendurada ao portão: "Complexo B - Centro de Pesquisas".

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Parte 1
Parte 2
Parte 3

postado por Anônimo - 15:46 -

3 Comentários:

Blogger Zeca Daidone:

tão pesquisando mortos vivos?

fevereiro 05, 2006 11:37 PM

 
Anonymous Anônimo:

caramba.....algo inspirado em HALF -LIFE?!?!?
tah massa....XD

fevereiro 06, 2006 12:01 AM

 
Anonymous Anônimo:

daki a poko vc pode colocar uns zumbis, uns monstros e tal, daí vc acha uma sala d armas e começa a andar d 12 ou magnum!!! daí pod vira um resident

fevereiro 07, 2006 12:30 AM

 

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o que era pra ser?

Blog feito para expressar opiniões que eram para ir contra a maioria da sociedade, mas acabam sem expressividade e não expressam nada com expressão mesmo. Então o objetivo é propagar informações e/ou qualquer coisa que talvez não sejam muito informativas, mas o principal e quem sabe até real motivo é servir como uma válvula de escape de uma criatividade extremamente fértil, que infelizmente de vez em quando não é bem direcionada. Por enquanto.

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cluster / josé a. daidone neto

Estudante de Engenharia de Computação na UFSCar, 22 anos de idade, inquieto quando era para ficar quieto e quieto quando era para inquietar-se, tenta estar animado mesmo diante dos piores cenários para nosso incerto futuro. Saiba mais aqui

Gosta muito de ler, de computadores, internet, desenhos animados, séries (mas não as numéricas), filmes de ação e de aventura, ama o seu quarto e é viciado em Pink Floyd, mas tem ouvido muita coisa ultimamente.

Não gosta de várias coisas, como por exemplo ter que repetir o que disse após um 'oi?' ou simplesmente perder um gol durante a educação física (isso não existe mais, enfim). Em tempos de universidade, não gosta de ter que dedicar tanto a teoria matemática e perceber que toda sua criatividade e tempo livre cada vez são menores. Também não gosta de ter que lembrar o que não gosta.

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