du Contra: Por baixo do pano - Parte 3

domingo, 22 de janeiro de 2006

Por baixo do pano - Parte 3

Apesar da escuridão, abrí meus olhos lentamente, lembrando do momento em que desmaiei. Eu ainda estava um pouco zonzo e confuso, mas as vozes que eu ouvia eram reais. Meus primos estavam sentados conversando, disseram que também desmaiaram com o gás e que não sabiam onde estávamos. Percebi que Helena não estava conosco, decidimos que tínhamos que fazer algo, sair daquele lugar e encontrá-la.

A sala era pequena, parecia abandonada. Não havia nada que pudesse ser útil, apenas a escada que dava numa porta trancada e uma janela alta e estreita que dava na altura do chão lá de fora, foi aí que percebemos que estávamos num porão. Quebrei a janela arremessando um dos pés do meu tênis e Márcio me levantou para que eu pudesse retirar os cacos remanecentes. Ao terminar, saí e olhei ao redor para ver se havia alguém. Estava deserto. Puxei Lara e em seguida Danilo, que me ajudou a puxar o Márcio.

A noite não estava tão escura quanto parecia, era noite de lua cheia e o céu estava estrelado. A grama estava aparada, havia algumas flores e umas árvores. Seguimos pelo caimnho de pedregulhos que tinha alí até que vimos uma pessoa parada de pé em um quiosque. A roupa preta e a pistola 9mm não enganavam: era um guarda.

Pedir ajuda não entrava na nossa lista de opções sobre o que fazer, já que nem sabíamos que lugar era aquele. Enquanto decidíamos, Márcio percebeu que o guarda estava saindo do quiosque e indo em direção à casinha da qual saímos. Nós esquecemos de olhar dentro da casa se havia algo útil, talvez essa fosse a hora para voltar lá.

Peguei um pedaço de pau que estava jogado no quiosque e fui atrás do guarda silenciosamente. Passo a passo fui me aproximando, e quando eu estava bem perto dele chutei as pedrinhas do chão sem querer. O guarda virou assustado e rapidamente o golpeei no lado direito de sua cabeça. Acidentes acontecem: o guarda estava morto.

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»Parte 1
»Parte 2

postado por Anônimo - 16:21 -

3 Comentários:

Blogger Zeca Daidone:

ehauheauiehaiu acidentes? caralho, que assassino!!

po, mó surpresa, entrei e o blog tava atualizado =D

janeiro 22, 2006 5:19 PM

 
Anonymous Anônimo:

uaiheuhaeuihaehuiaheuae
fortinho vc heim?
isso me lembra todo mundo em panico e sinais obviamente...
"Rebata com toda a força"
aeuihaeuaehuheuhaue
=x

janeiro 22, 2006 9:26 PM

 
Blogger Zeca Daidone:

ele n sabe, ele nunca mato alguem com pancadas na cabeça

janeiro 24, 2006 3:02 PM

 

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Blog feito para expressar opiniões que eram para ir contra a maioria da sociedade, mas acabam sem expressividade e não expressam nada com expressão mesmo. Então o objetivo é propagar informações e/ou qualquer coisa que talvez não sejam muito informativas, mas o principal e quem sabe até real motivo é servir como uma válvula de escape de uma criatividade extremamente fértil, que infelizmente de vez em quando não é bem direcionada. Por enquanto.

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cluster / josé a. daidone neto

Estudante de Engenharia de Computação na UFSCar, 22 anos de idade, inquieto quando era para ficar quieto e quieto quando era para inquietar-se, tenta estar animado mesmo diante dos piores cenários para nosso incerto futuro. Saiba mais aqui

Gosta muito de ler, de computadores, internet, desenhos animados, séries (mas não as numéricas), filmes de ação e de aventura, ama o seu quarto e é viciado em Pink Floyd, mas tem ouvido muita coisa ultimamente.

Não gosta de várias coisas, como por exemplo ter que repetir o que disse após um 'oi?' ou simplesmente perder um gol durante a educação física (isso não existe mais, enfim). Em tempos de universidade, não gosta de ter que dedicar tanto a teoria matemática e perceber que toda sua criatividade e tempo livre cada vez são menores. Também não gosta de ter que lembrar o que não gosta.

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