du Contra: outubro 2006

sábado, 21 de outubro de 2006

Morre Buzz Lightyear

Morreu, nesta sexta-feira, 20 de outubro de 2006, o organismo cibernético galaxialmente conhecido como Buzz Lightyear. Autoridades foram ao local para investigar, e existem suspeitas de negligência por parte do responsável.

Absurdo! Negligência? Tudo bem que aquele Buzz era um mini-brinde ESTÁTICO mal pintado por crianças chinesas que ganham 1 (hum) dólar ao dia, mas pô, eu gostava dele! Estava me acompanhando em todas as aulas dessa última semana.

Bom, antes de contar o que ocorreu com nosso querido patrulheiro do Comando Estelar, veja a foto que tirei assim que o encontrei, morto.


='(

Agora vamos ao meu relato oficial. Estava eu, assistindo uma divertida e cremosa aula de geometria analítica, quando percebo a ausência de Buzz. Me desespero e imediatamente começo a procurá-lo frenéticamente por toda a escola, naquele dia tinha esquecido nosso rádio de comunicação. Só fui tentar mantar contado quando cheguei em casa, e o rastreador mostrou que o robô estava do outro lado da cidade.

Fui até o local e o encontrei já morto, caído do lado da calçada. Veja agora a transcrição do áudio que obtive analisando sua caixa preta interna.



[08:33:28] COMANDANTE FAIXA ALFA 42 - Atenção patrulheiros do Comando Estelar da faixa Alfa 42, hoje é o dia do ataque Magma 12. O líder de cada área deve se locomover em direção ao alvo após dado o sinal. Confirmam?

[08:33:43] BUZZ LIGHTYEAR - Confirmado, aqui é Buzz Lightyear, líder da região 4815 no planeta terra. Estarei saindo exatamente após o sinal.

[08:34:11] CFA 42 - Certo Buzz, tivemos um problema na sua região... Me confirma sua situação exata.

[08:34:55] BL - Comandante? Do que está falando?

[08:36:01] CFA 42 - O sinal está dado, Buzz. Vá até sua posição AGORA, te atualizo durante o caminho.

[08:36:25] BL - Afirmativo. Não ignore o ligeiro gigantismo apresentado por nossos inimigos desse planeta, senhor.

[08:36:55] CFA 42 - Erm... Buzz, esse é o problema. Suas armas não são tão eficientes contra esse tipo de alvo, mas temos um plano.

[08:37:37] CFA 42 - Buzz Lightyear, responda.

[08:38:42] CFA 42 - Está na escuta, patrulheiro?

[08:40:13] BL - Plano? Senhor, não posso te ouvir. Repito: não posso te ouvir!



Depois disso nada mais foi gravado, só ruído.


Rest in peace.

postado por Zeca Daidone - 12:45 - comente (6)

quinta-feira, 12 de outubro de 2006

Dia das crianças e um ano de blog

Impressão minha ou hoje é meu último dia das crianças? :| Até parece, nunca deixarei de ser criança, muito menos de comemorar!

Amanhã faço 18 anos... Lembro até hoje quando nasci, chorei pela primeira vez, meu primeiro banho, comecei a engatinhar, comecei a andar, minhas primeiras sílabas, palavras... HA! Pegadinha do Malandro! Num lembro nem quem era no telefone agora pouco.


Glu Glu!

Ah sim, minha memória é tão boa que tinha esquecido que ontem fez um ano de du Contra!

Posso dizer que até agora meus objetivos com o blog foram alcançados, que eram basicamente ter algum visitante de vez em quando e funcionar como um hobby esporádico.

Tenho uma sensação boa quando termino um post e clico em 'publicar'. Sei que não é grande coisa, mas eu gosto de ver um post novo. E gosto ainda mais quando alguém comenta, qualquer coisa que seja, apesar de não ver como sendo uma coisa necessária. Só de visitar já tá ótimo, significa muito pra mim.

Muito obrigado.

E nossa, acabei de ganhar uma caixa de Especialidades Nestlé da minha madrinha!

postado por Zeca Daidone - 20:55 - comente (4)

quarta-feira, 4 de outubro de 2006

Tiro de Guerra

Nesta última sexta-feira, fui pela terceira vez ao tiro de guerra, torcendo ansiosamente para finalmente ser dispensado. Como vocês devem saber, a sorte nunca está ao meu lado, exceto ontem, que recebi uma carta bomba e, quando ela explodiu, acabou destruindo junto a caixa de correios cheia de contas. Mentira, as contas estão intactas, eu só perdi a mão esquerda mesmo. Mas então, percebam que não fui dispensado.

Aqui vai meu relato:

07h20 - Acordo, tomo banho, me visto, percebo que estou atrasado, saio de casa sem comer nada, pois o batalhão é longe.

08h02 - Chego ao recinto, sou recebido por uns três atiradores novatos que AO MENOS sabem onde devo seguir direção. Isso parece ser uma boa notícia, já que não devo estar atrasado.

08h05 - Após três minutos perdido, sem saber se devo seguir a direita ou esqueda, chego a uma espécie de arquibancada, que está LOTADA (uns 150) de jovens da minha idade, de todos os tipos e tamanhos. E o sargento já devia estar na metade do falatório: [...] então, caso você tenha uma piroca gigante e tem vergonha de outras pessoas, pode pedir pra ir sozinho no exame médico [...]. Ele pára o que está falando e indica um lugar vazio onde me sentei.

09h30 - O sol já estava irritando, quando finalmente vem um tiozinho que parecia mais novo que eu e anuncia com voz baixa a letra J. Lá vou eu pra uma fila, meu nome é José.

10h30 - Ainda estou na fila.

10h35 - Acabo de entregar os documentos pra única mulher dentro daquele prédio, ela me deu um crachá e agora fui novamente pra fora e estou esperando numa fila, em baixo de sol. Nesse ponto, começo a sentir fome.

11h00 - Eu, junto de dez rapazes, sou levado ao esperado exame médico. Fiquei surpreso ao perceber que foi a coisa mais rápida que me aconteceu dentro daquele lugar. O médico, por sinal, nem olhou na minha cara. E não, não tive que ficar pelado.

11h02 - Feliz por descobrir que sou normal, mas triste por não ter sido tão astuto a ponto de ter levado um atestado qualquer e ser dispensado, fui levado agora a mais uma fila, onde faria o exame físico.

11h30 - Exame físico. Como alguns devem saber, não sou o tipo de pessoa que se diga "nossa, mas ele é forte!" ou "caramba! tenho medo de levar um soco desse cara!", então tinha alguma esperança de ser desqualificado nesse ponto. Me pesaram, mediram minha altura, mediram minha cintura, mediram minha cabeça, e ainda tive que puxar um negócio lá pra ver se sou forte mesmo. Resultado? PRÓXIMO! Ou seja, acho que sou "passável"...

11h31 - Mais fila, no sol.

12h02 - Entrada pro mini-teste psicoténico, preencho uma ficha que pergunta até a marca da minha bicicleta.

12h15 - Sargento entra na sala e explica até cansar que, quando aparecer três cavalos, o próximo da sequência não é um martelo. Ele nos dá 4 minutos para responder umas 20 questões deste tipo, alternando o cavalo por carroças, casinhas, cachorros e televisores.

12h30 - Sou levado, junto com uns 40 que ainda não foram dispensados, para uma sala cheia de cadeiras e somos instruídos a esperar nosso nome ser chamado para a entrevista pessoal com o sargento.

13h30 - Ainda estou esperando, meu estômago está corroendo de fome.

14h30 - Por que diabos não tenho celular? Falando em celular, uns manos começaram uma competição de toques. Nem sinto mais fome.

15h30 - PUTA MERDA, não dá pra suportar.

15h50 - Entrevista com o sargento! Tudo isso pro cara simplesmente perguntar se tenho irmãos, se eles trabalham, se meus pais são separados, se quero servir o tiro, e disse que estou 100% apto e me enquadro no perfil de jovens que eles querem com eles, e mesmo respondendo que não quero, terei que voltar dia 11 de janeiro (diferente do que ocorreu com o Vexille), para novamente saber se serei dispensado ou não.

Mas como, devido à carta-bomba, estou sem minha mão esquerda, agora é certeza que serei dispensado. Não falei que ontem a sorte tinha jogado do meu lado?

16h30 - Meu pai me busca, chego em casa e almoço que nem um porco retardado, como nunca havia comido nem bebido antes. Fico mais três horas esperando (agora que já tava acostumado, mesmo) minha barriga parar de doer, depois vou dormir.


Melhor copo de Coca-Cola que já tomei!

Obrigado por saber um pouco mais sobre um dia de minha vida, me deseje sorte.




Observação:
Alguns fatos desse relato foram retirados ou amenizados para evitar repetições cansativas e/ou causar comoção em possíveis leitores menos fortes, como por exemplo, a demora de uns 20 minutos pra sair meu pedido no McDonalds, com aquele cheiro de batata frita e meu jejum de quase 17 horas.

postado por Zeca Daidone - 19:49 - comente (14)

o que era pra ser?

Blog feito para expressar opiniões que eram para ir contra a maioria da sociedade, mas acabam sem expressividade e não expressam nada com expressão mesmo. Então o objetivo é propagar informações e/ou qualquer coisa que talvez não sejam muito informativas, mas o principal e quem sabe até real motivo é servir como uma válvula de escape de uma criatividade extremamente fértil, que infelizmente de vez em quando não é bem direcionada. Por enquanto.

quem acho que sou?

cluster / josé a. daidone neto

Estudante de Engenharia de Computação na UFSCar, 22 anos de idade, inquieto quando era para ficar quieto e quieto quando era para inquietar-se, tenta estar animado mesmo diante dos piores cenários para nosso incerto futuro. Saiba mais aqui

Gosta muito de ler, de computadores, internet, desenhos animados, séries (mas não as numéricas), filmes de ação e de aventura, ama o seu quarto e é viciado em Pink Floyd, mas tem ouvido muita coisa ultimamente.

Não gosta de várias coisas, como por exemplo ter que repetir o que disse após um 'oi?' ou simplesmente perder um gol durante a educação física (isso não existe mais, enfim). Em tempos de universidade, não gosta de ter que dedicar tanto a teoria matemática e perceber que toda sua criatividade e tempo livre cada vez são menores. Também não gosta de ter que lembrar o que não gosta.

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