du Contra: junho 2006

terça-feira, 27 de junho de 2006

Esse mês, vou te contar

O que eu pensava que era pra ser somente um dia ou talvez uma pequena onda de azar, acabou se prolongando muito mais do que esperava. E tenho medo que isso continue cada vez pior.

Quando eu disse que estava com azar, a minha má sorte não era pra ser levada tão a sério. Mas agora to começando a ficar com medo.

Ontem o dia começou muito normal. Prova na primeira aula, Coca-Cola pra matar a sede no 'café da manhã', balas 'Butter Toffees' de menta com chocolate, aulas de matemática e física com puro tédio regados a leitura de livros e notícias (ou blogs) no Palm, enfim, uma manhã quase-perfeita, faltando o pôquer no intervalo e a fabricação de bolinhas de papel (sim, estou sentindo muita falta disso, e tenho um projeto de criação de uma nova 'MÃE', ou talvez 'GRAÇA', mas isso é outra história).


Essa bala foi a sensação mais gostosa que senti ontem!

O problema veio minutos antes de acabar o último módulo, de química. Uma mancha cinza tomou conta de minha visão no olho esquerdo, e foi tomando proporções inimagináveis. Como de costume, logo pensei que estava ficando cego devido a enorme quantidade de açúcar que consumo logo de manhã, mas talvez por sorte eu tenha lembrado (a tempo de ir ao oculista) que isso acontece sempre que vou ter enxaqueca, e é bem normal segundo minha neurologista, diferente do que me alertou um colega: "Você tá com câncer, só pode!".

Maldito dia para dar enxaqueca. Justo quando teria que voltar pra ver se tinha sido dispensado pro tiro de guerra. A dor, como muitos devem saber, é insuportável, e o remédio demora para agir.

Mas fazer o que? Não poderia faltar no tiro de jeito maneira (puta expressão animal de se falar!), então levanto as 15h todo acabado, com a cabeça latejando, e que bom que tenho a carona garantida pela minha mãe até o centro.

Chegando lá, dou sorte pela primeira (e infelizmente única) vez: não há ninguém na minha frente, nenhum sinal de fila. Então digo um 'oi' modesto e, sem ter chance de completar o que a educação manda, a mulher já pega o papel da minha mão e começa a escrever, digitar, grampear, conversar sobre a impressora que está com defeito com a outra mulher, etc.

Segundos sem fim, a cabeça lateja ainda mais forte, e vem as primeiras e únicas palavras dirigidas a minha pessoa: "Volte dia 19 de setembro para o exame médico". Peguei o papel e fui embora, sem nem esboçar um mini-tchau.

Cacete, eu nunca ganhei na rifa, nunca ganhei no bingo (nem sequer uma QUINA), muito menos na mega-sena ou Seleção do Faustão. Eu nunca nem tive o prazer de conseguir ligar e participar do Hugo, aquele programa de TV que se jogava pelas teclas do telefone. Não acertei nenhum resultado no bolão até agora!!!

Todos os meus amigos tiveram a sorte da dispensa logo nessa primeira fase do tiro, mas a probabilidade tinha que ser maldosa comigo. Eu tinha que dar o azar de ser um dos poucos escolhidos entre milhares. PQP!

Para piorar, quando estava descendo a escada que dava pra rua, bati a porra da cabeça no portão de ferro, mania de confiar na minha altura, ou na altura das coisas possível de se socar a cabeça, que por sinal, tá inteira por milagre.

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Update 28/6: Aê, me convidaram hoje pra participar de uma rifa! Essa é a chance da sorte mostrar que está ao meu lado. Estou concorrendo com o número 42 e posso ganhar um MP3 Player!

Update 29/6: Mas que coisa! No simulado de hoje eu coloquei duas questões erradas no gabarito. Adivinha quantas faltaram pra eu acertar 60% e consequentemente passar no simulado? DUAS UMA!!! Cara, assim não dá, assim não pode. Pior que ainda não consegui pagar a rifa... Do jeito que tá o número 42 vai ser sorteado e não vou poder ganhar por que não paguei a tempo! =\

postado por Zeca Daidone - 22:13 - comente (4)

sábado, 24 de junho de 2006

Entrevista com Quico

Como prometido, estou hoje aqui mais uma vez com o post enche-lingüiça de sábado. Eu até tinha escrito um post de verdade, mas achei melhor economizar e mostrar um vídeo que realmente fez eu dar muita risada.

Agora, com vocês, Quico no Jô Onze e Meia:

Parte 1


Parte 2


via: FHBD

postado por Zeca Daidone - 20:26 - comente (4)

terça-feira, 20 de junho de 2006

Náufragos F. C.

Ontem foi o último jogo do campeonato de futebol de salão lá da minha escola. Poucos devem saber, mas levado pela vontade de fazer tudo para não me arrepender depois neste último ano do ensino médio, aceitei o convite de uns amigos para participar do time.

Náufragos F. C., equipe em que a habilidade dos jogadores é mostrada já no nome. Dez pessoas que, sim, nasceram no país do futebol, mas jogam tão bem quanto um elefante escalando o Everest. E tão preparados fisicamente quanto o Ronaldo. HA! Nem tanto...


A camisa ficou bonita. Inclusive, queria agradecer ao Yázigi Internexus, que teve coragem de patrocinar nosso honrado time. Honrado sim, pois se o objetivo inicial era zoar, conseguimos mudá-lo para melhor. Todos os jogadores realmente defenderam a camisa.

Claro que sabíamos em todos os jogos que não tinhamos chances de alguma vitória, mas mesmo assim sempre jogamos para vencer, com toda garra e luta, comemorando cada lance, dando ele certo ou não. E o mais importante, jogamos sem compromisso, dando risada nas jogadas engraçadas que davam errado, nos divertindo a cada gol tomado, cada bola perdida ou furada, cada tombo.


Enfim, valeu a pena. Eu tinha planejado escrever um pouco de cada jogador, mas nem precisa, todos jogaram bem acima das espectativas. Pra ter uma idéia, tinha gente que não relava numa bola desde 2001. Eu, por exemplo, só comecei a ir nas aulas de educação física esse ano, desde a oitava série.

Ah, e falando em bola, maldita bola. A única em campo que teve uma efetiva culpa em nos atrapalhar.

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UPDATE ATRASADO:

Comunidade no Orkut: ... Community.aspx?cmm=15047021

Resultado dos jogos:

2/6 -> N.F.C. 4 X 7 BABILÔNIA
9/6 -> N.F.C. 0 X 14 S.A.F.A.
14/6 -> N.F.C. 2 X 12 UNIDOS DO IECJ
19/6 -> N.F.C. 1 X 9 EMMA SS

42 GOLS TOMADOS!!!

postado por Zeca Daidone - 22:02 - comente (11)

sábado, 17 de junho de 2006

Inspiração

O post de hoje é sobre não ter o que falar e o que fazer quando não se tem o que falar para os leitores não ficarem tristes nem ao menos magoados e terem um pouco ou até mais diversão do que se eu tivesse inspiração para um post decente ou até sobre alguma coisa diferente do que não ter o que falar.

Na verdade, eu tenho sobre o que falar, mas mesmo não tendo asma ou bronquite, sofro de vez em quando de falta de inspiração. No caso é falta de inspiração para desenvolver o post, já que os temas são vários.

Meu objetivo inicial quanto a frequência de postagens no blog era uma vez por semana, mas mesmo assim às vezes é difícil fazer algo e não acho legal quando alguém visita e vê que nada mudou, então creio que achei uma solução.

Todos os sábados e terças-feiras o blog será atualizado, mas não necessariamente com um post meu. Caso eu não tenha escrito nada de novo, pretendo colocar aqui o que está rolando de interessante na internet, fotos, vídeos, links, (in)utilidades, etc...

Dessa forma você tem certeza de que verá o blog com coisa nova sempre que entrar até meia noite das terças e sábados. E não é coisa só para encher lingüiça, fica tranqüilo que vai ser bem selecionado (wow, usei duas palavras com trema na mesma frase).

Hoje por exemplo, vou deixar dois vídeos que vi no inutilidades. O primeiro é um curta que mostra o como podemos ser tão pequenos ou ao mesmo tempo tão grandes em relação ao resto do universo. E o segundo é uma paródia do mesmo exibida na abertura d'Os Simpsons. Vale a pena assistir. ;)

Clica no play, depois no pause e espera carregar, daí no play de novo e assiste. DUH!



postado por Zeca Daidone - 22:43 - comente (3)

segunda-feira, 12 de junho de 2006

666 - tapa na orêia

Seis do Seis de Dois Mil e Seis, se eu não acreditava em superstição, passei a acreditar.

Esse dia foi responsável por uma série de acontecimentos que, acredite, foram fundamentais para adiar uma postagem nesse blog. O azar está se mostrando presente e vem me cercando a todo tempo desde essa besta data da besta.

Para começo de tudo, e sim, também mais importante, meu telefone pára de funcionar. Consequentemente eu fico sem internet durante mais inacabáveis três dias. Assim sendo, acostumado a lidar com o tédio que estou, decido pegar miha grande coleção de CDs empoeirados e inaproveitados para fazer um desenho no chão.


Nerd!!!

Após horas de trabalho árduo, mas emocionalmente divertido, faço um robô com duplo-laser lutando contra o diabo de quatro. Na hora de tirar foto, é claro que ele não perdoou, e se juntou com Murphy para acabar com a pilha da câmera digital. Depois, enquanto a pilha estava sendo recarregada, o maldito anti-cristo possuiu a minha cadela e a fez "sapatear" em cima dos CDs no chão do meu quarto, estragando a obra de arte.


O nome dela é Mel.

O jeito foi improvisar apelando para sorte:


Ficou rox, vai?

Quase que para terminar a minha saga nesse azarento dia, caiu durante o banho o único pêlo que eu tinha no meu peito! :'(

A sorte foi só termos perdido de 14 x 0 na sexta passada.

postado por Zeca Daidone - 20:58 - comente (4)

o que era pra ser?

Blog feito para expressar opiniões que eram para ir contra a maioria da sociedade, mas acabam sem expressividade e não expressam nada com expressão mesmo. Então o objetivo é propagar informações e/ou qualquer coisa que talvez não sejam muito informativas, mas o principal e quem sabe até real motivo é servir como uma válvula de escape de uma criatividade extremamente fértil, que infelizmente de vez em quando não é bem direcionada. Por enquanto.

quem acho que sou?

cluster / josé a. daidone neto

Estudante de Engenharia de Computação na UFSCar, 22 anos de idade, inquieto quando era para ficar quieto e quieto quando era para inquietar-se, tenta estar animado mesmo diante dos piores cenários para nosso incerto futuro. Saiba mais aqui

Gosta muito de ler, de computadores, internet, desenhos animados, séries (mas não as numéricas), filmes de ação e de aventura, ama o seu quarto e é viciado em Pink Floyd, mas tem ouvido muita coisa ultimamente.

Não gosta de várias coisas, como por exemplo ter que repetir o que disse após um 'oi?' ou simplesmente perder um gol durante a educação física (isso não existe mais, enfim). Em tempos de universidade, não gosta de ter que dedicar tanto a teoria matemática e perceber que toda sua criatividade e tempo livre cada vez são menores. Também não gosta de ter que lembrar o que não gosta.

siga este caminho

nostálgico passado

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