du Contra: outubro 2007

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Dois anos de blog e desabafos de um pré-vestibulando

Qual dia seria melhor para postar senão o dia em que seu próprio blog completa dois estranhos anos de existência?

Coincidência ou não, seria impossível achar um dia tão perfeito para um post. Véspera de feriado depois de uma semana toda sem aula, o que, claro, não necessariamente significa sem estudo ou sem compromissos. Além de colocar em dia algumas matérias que precisava estudar e resolver exercícios, tive simulados escritos na segunda e hoje (de manhã e a tarde).

Estudar. Esse é o verbo que mais tem aparecido no meu cotidiano desses últimos meses. Posso dizer até que, sem nenhum peso na consciência, o maior motivo da abstinência de entradas aqui são os estudos. Eu mergulhei tão a fundo nessa meta de passar no vestibular que tenho feito cálculos mentais de quando poderei ter tempo livre (para poder estudar mais, claro) nos próximos dias. Fiquei feliz quando me relembraram que essa semana do dia 12/10 é a famosa semana do saco cheio (algo que eu nunca tive, aliás, na escola em que estudei) e teria tempo para estudar, estudar e revisar e depois estudar mais um pouco. Acordei cedo todos os dias para isso, inclusive.

As pessoas acham que estou ficando meio doido, pois apesar de tudo ainda acho que não estou estudando o bastante ou que não sei o suficiente para entrar na faculdade. Infelizmente isso é verdade. Apesar de estar dedicando tanto tempo dos meus dias para o estudo, eu só estou estudando física, matemática e química. E nas outras eu apenas tento (quando estamos falando de história eu quase nem tento) prestar atenção na aula e fazer os exercícios de sala.

O grande problema é que fazer cursinho é tortura (um professor meu já havia falado isso ano passado, mas além de eu não ter botado muita fé, creio que ele deu essa notícia meio tarde demais), são três anos espremidos em apenas 8 meses de muita correria com todas as matérias. Os professores de biológicas vomitam conteúdo na lousa, os de humanas falam sem parar durante toda 1 hora e 30 minutos de aula, e os de exatas jogam fórmulas e mais fórmulas sem darem muitas explicações, e resolvem os exercícios ridículos substituindo tudo nessas fórmulas.

Os que gostam de aprender com calma, sem deixar nenhuma dúvida, nenhuma teoria mal compreendida, nenhuma fórmula não explicada para trás, ou seja, os gays perfeccionistas, como eu, se fodem. Chega no final do ano, olhamos para trás, vemos quilos e mais quilos de papel transformados em apostilas, simulados, folhas com exercícios extras e o caralho a quatro em forma de diabo, e temos a sensação de que nem o ETVALDO lendo com aquela velocidade descomunal teria capacidade de aprender tanto em tão pouco tempo.

No fim, além de estudar, o segundo verbo que aparece mais constantemente no meu dia-a-dia é estressar-se. Falando nisso, estressar-se é enclise, não é? hahaha

Porra. Poderia ter começado esse post com 'meu querido diário'. Agora estou com vergonha de clicar em 'publicar', mas ao mesmo tempo, preguiça de reescrever algo menos chato. Enfim, mais uma vez, vamos deixar essas palavras registradas para a eternidade virtual que serão lida por 1) antropólogos do futuro 2) eu mesmo 3) ascendentes da minha família interessados nos antepassados.

Abraço a todos.
(eu nunca aprenderei a usar crase)

postado por Zeca Daidone - 23:42 - comente (6)

o que era pra ser?

Blog feito para expressar opiniões que eram para ir contra a maioria da sociedade, mas acabam sem expressividade e não expressam nada com expressão mesmo. Então o objetivo é propagar informações e/ou qualquer coisa que talvez não sejam muito informativas, mas o principal e quem sabe até real motivo é servir como uma válvula de escape de uma criatividade extremamente fértil, que infelizmente de vez em quando não é bem direcionada. Por enquanto.

quem acho que sou?

cluster / josé a. daidone neto

Estudante de Engenharia de Computação na UFSCar, 22 anos de idade, inquieto quando era para ficar quieto e quieto quando era para inquietar-se, tenta estar animado mesmo diante dos piores cenários para nosso incerto futuro. Saiba mais aqui

Gosta muito de ler, de computadores, internet, desenhos animados, séries (mas não as numéricas), filmes de ação e de aventura, ama o seu quarto e é viciado em Pink Floyd, mas tem ouvido muita coisa ultimamente.

Não gosta de várias coisas, como por exemplo ter que repetir o que disse após um 'oi?' ou simplesmente perder um gol durante a educação física (isso não existe mais, enfim). Em tempos de universidade, não gosta de ter que dedicar tanto a teoria matemática e perceber que toda sua criatividade e tempo livre cada vez são menores. Também não gosta de ter que lembrar o que não gosta.

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