du Contra: maio 2007

segunda-feira, 28 de maio de 2007

A biografia perdida de Cluster

Transcrevo aqui, na íntegra, o post que fiz sobre meu passado no Nerds from the Sausage Land:



Amigos e amigas da querida vip list, abasteçam o frigobar com muita Coca Cola e prepare a pipoca, pois você está prestes a conhecer profundamente (uhu!) segredos obscuros da minha vida, coisas nunca reveladas anteriormente. Ou inventadas sumariamente (aha, foi só pra rimar!)!

No mais remoto passado, ainda na época em que conversas instantâneas via texto, áudio e vídeo eram um sonho alcançável apenas nas mais belas ficções-científicas, nascia um bebê.

Esse remoto passado ficou conhecido como Outubro de 1988, esse bebê, como Cluster (não, não me chame de Zeca, não me importo em ter um dia da semana com meu apelido)... e as conversas instantâneas via texto, áudio e vídeo como: Mensageiros instantâneos!

Minha vida nerd começou bem cedo, me lembro de entrar escondido no escritório do meu pai só para ter o prazer de apertar aleatoriamente (já que era analfabeto, sim, eu já fui analfabeto!) as teclas de seu 486 com Windows 3.11, ou ficar ligando e desligando repetitivamente sua impressora matricial.

Crescendo mais um pouco, não tive a quantidade suficiente de aparatos tecnológicos para me satisfazer completamente, por exemplo, nunca fui usuário de GameBoy, nem tive nada da Nintendo. Isso contribuiu alucinadamente para eu não gostar dessa empresa, menos ainda do Mario ou Luigi imbecil. Ter jogado Donkey Kong e Street Fighter no Super Nintendo na casa do vizinho da minha avó diminui um pouco minha intensidade de anti-nintendista.

Meu primeiro video-game foi um Master System Compact, com Sonic na memória! Da mesma maneira, isso contribuiu para eu ser apaixonado pela Sega e seu porco espinho azul. Agora pouco, enquanto escrevia o post, tentei achar o console para tirar foto, mas não consegui, e minha mãe nem sabe do que estou falando. ;/

Em um dos meus aniversários, ganhei dinheiro do meu padrinho, e no dia seguinte fui com minha mãe para loja de brinquedos e comprei um Pense Bem, junto com um livro de perguntas sobre o Sonic.


Aaaahhh! Não tô achando os livros de perguntas!

Magic? Nunca joguei, nunca tive. HQs? Nunca li, nunca tive. Isso já decepcionou e ainda espanta alguns amigos, quando descobrem a verdade.

Mas a nerdisse estava no meu sangue, e a limitação nos presentes legais e preferência dos meus familiares pelos não-nerds (como bolas de basquete, saco e luvas de boxe, uniformes de futebol...) somente fortalecia meu interesse por eletrônicos, que parecia nunca se esgotar... "Pai, deixa eu filmar!" é a frase mais ouvida quando colocamos para assistir fitas VHS feitas nas festas de aniversários ou natais nos encontros de família.

Aos poucos minha liberdade com o uso desses aparelhos foi aumentando. Não precisava mais usar o computador escondido, agora um IBM PENTIUM 100 (com o fantástico Windows 95!). Nesse mesmo computador, inclusive, jogava incansavelmente Mortal Kombat 3, Pitfall, Grand Prix 2, Cyberia, Prince of Persia, Duke Nukem e vários outros puzzles que vieram em Compact Disk (olha, quanta tecnologia!) junto com o Personal Computer.

Em 97/98, acredito, finalmente assinamos um provedor de internet discada. Isso só fez aumentar ainda mais meu vício e vontade de usar o computador, me fazendo, inclusive, a arranjar métodos para descobrir a senha do meu pai e poder me conectar todos os dias da semana, não só nos domingos.

Nessa mesma época ganhei do meu tio, ao perceber meu interesse pela coisa, três livrinhos de bolso: "Aprenda a fazer sua HOME PAGE". Posso garantir que esses livros mudaram minha vida, pois despertaram dentro de mim um interesse em algo que está determinando meu futuro, como a programação, por exemplo.


Olha os três livrinhos ali em baixoi!

Fazer esse tipo de coisa no computador começou a me interessar muito mais do que jogos, apesar de ter períodos de vício, quando jogava Doom II, depois, já na era online, Quake TF, e Counter Strike, um pouco mais recente. Também tive momentos jogando Tibia, Priston Tale, Runescape (esse nem tanto), e Ultima Online.

Sempre tive sites, que serviam como "laboratório", onde eu ia testando as coisas que aprendia com livros, apostilas e tutoriais. Até que um dia esse conhecimento me foi útil, e comecei a trabalhar atualizando e fazendo algumas páginas. Foi o suficiente para comprar, com um pouco de ajuda da minha avó, meu computador, lindo, só meu, que me acompanha até hoje. xD


Foto antiga mesmo, preguiça de tirar nova.

Voltando aos jogos, fora o Master System, o único outro console que tive foi um PlayStation, com toneladas de CDS piratas e divertidos. Hoje não me interesso tanto com a nova geração de games, mas espero, no futuro, poder me atualizar quanto a isso e ter uma bela coleção de consoles.


Achei interessante por a foto dessa gaveta.

Jogo de vez em quando RPG com dois grupos de amigos, D&D com um, onde sempre sou anão guerreiro (para contrastar minha altura e força), e Vampiro - A Máscara com outro.

Percebo agora que esse post já está gigante, mas não vou resumir nada, já escrevi tudo mesmo, fora que duvido que alguém tenha lido até aqui. O problema é que ainda queria falar sobre música, livros, filmes, séries, estudos e outros vícios (lol).

Para não ter que escrever mais outra bíblia, vou ser (tentar) direto nesses assuntos.

Não sou tão crítico, nem conhecedor profundo de música, porém se tivesse que escolher uma única banda para ouvir até o fim de minha vida, a resposta seria convictamente Pink Floyd. Sou apaixonado e não canso de ouvir sua discografia perfeita.

Gosto de ler. Aventura, ficção, humor, técnicos sobre informática... Meus preferidos são as séries Harry Potter, O Mochileiro das Galáxias, As Crônicas de Nárnia, Eragon, Artemis Fowl, alguns do Sidney Sheldon, Agatha Christie, Tolkien, Dan Brown (destaque para Fortaleza Digital)...

(aqui uma foto da minha coleção do Mochileiro deveria ser exibida, mas o primeiro volume tá com o Matioli e achei injusto tirar uma foto sem esse exemplar)

Filmes preferidos: trilogia 'Exterminador do Futuro', trilogia 'De Volta para o Futuro', duas trilogias de 'Guerra nas Estrelas', trilogia Matrix, todos do 007, Missão Impossível, e alguns outros que devo estar esquecendo.

Séries que tenho acompanhado (ou já acabou): Dexter (melhor primeira temporada, impossível), Heroes (muito foda, mas ainda não tive tempo de ver o último episódio), Prison Break, Lost, Robin Hood, Jericho (parei de assistir faz tempo, preciso voltar a baixar os episódios de onde parei).

Atualmente faço cursinho pré-vestibular para tentar passar em alguma universidade no curso de engenharia de computação. Sem muitos comentários sobre o cursinho, mas posso dizer que meu interesse por física, matemática e química estão aumentando cada dia mais, da mesma maneira que os interesses por biologia, literatura e história vêm decaindo.


=)

Sobre os 'outros vícios', devo assumir: não consigo passar um dia se quer sem beber Coca Cola.

Se você teve coragem de chegar aqui sem pular nenhuma parte, saiba que agora me conhece mais do que até mesmo minha própria mãe ou muitos amigos, sei que exagerei no tamanho e alguns detalhes, mas ainda consigo achar que faltaria muita coisa para eu fazer um post completo sobre mim.

Considerações finais desse mini-livro: eu sou mais nerd do que o Wowwel e qualquer outra pessoa da terra-da-linguiça e região! =)

postado por Zeca Daidone - 22:42 - comente (7)

quinta-feira, 3 de maio de 2007

The Nerds from the Sausage Land

O nome demorou para aparecer, e mesmo assim não ficou dos melhores. Mas a idéia veio rapidamente, meio que do nada. Percebi, com uns amigos, que nossas conversas nos intervalos de aulas, desde que eu lembro de ter intervalos entre as aulas, sempre rondavam algum assunto que está incluso na cultura nerd em geral. Jogos de computador ou tabuleiro, video-game, computadores, internet, programação, filmes, seriados, livros, ficção... O mais legal é que nessas conversas saía muita merda (no bom sentindo, claro), idéias totalmente sem noção e piadas inteligentes para poucos e privilegiados entendedores.

Até que durante uma conversa, com essas mesmas pessoas, percebemos que nossas discussões poderiam interessar a alguém. Então surgiu o blog The Nerds from the Sausage Land, os nerds da terra-da-linguiça, como é conhecida a cidade em que moramos, Bragança Paulista.

Um dos objetivos principais do blog, além de 'publicar' nossas discussões, é desmistificar o termo 'nerd', que é freqüentemente massacrado pela sociedade e mídia, gerando confusão entre o verdadeiro nerd, em que temos orgulho de ser, com o nerd hollywoodiano, vítima de zoações na escola e com esteriótipo deturpado.

sausageland.blogspot.com


O du Contra continua normalmente, e creio que a freqüência de posts não vai diminuir, assim como talvez não aumente. :P

postado por Zeca Daidone - 21:22 - comente (2)

o que era pra ser?

Blog feito para expressar opiniões que eram para ir contra a maioria da sociedade, mas acabam sem expressividade e não expressam nada com expressão mesmo. Então o objetivo é propagar informações e/ou qualquer coisa que talvez não sejam muito informativas, mas o principal e quem sabe até real motivo é servir como uma válvula de escape de uma criatividade extremamente fértil, que infelizmente de vez em quando não é bem direcionada. Por enquanto.

quem acho que sou?

cluster / josé a. daidone neto

Estudante de Engenharia de Computação na UFSCar, 22 anos de idade, inquieto quando era para ficar quieto e quieto quando era para inquietar-se, tenta estar animado mesmo diante dos piores cenários para nosso incerto futuro. Saiba mais aqui

Gosta muito de ler, de computadores, internet, desenhos animados, séries (mas não as numéricas), filmes de ação e de aventura, ama o seu quarto e é viciado em Pink Floyd, mas tem ouvido muita coisa ultimamente.

Não gosta de várias coisas, como por exemplo ter que repetir o que disse após um 'oi?' ou simplesmente perder um gol durante a educação física (isso não existe mais, enfim). Em tempos de universidade, não gosta de ter que dedicar tanto a teoria matemática e perceber que toda sua criatividade e tempo livre cada vez são menores. Também não gosta de ter que lembrar o que não gosta.

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