du Contra: maio 2006

terça-feira, 30 de maio de 2006

Rapidinhas

Pois assim que é bão.

  • Me machuquei domingo jogando futebol.
  • Agora lembrei o porquê de eu não gostar de futebol.
  • Meu joelho ainda tá doendo.
  • Sexta tem jogo, e eu também tô no campeonato.
  • Não gosto de futebol.
  • Mas vou ter uma camiseta escrito Cluster!
  • Eu gosto de Pôquer!
  • Full House!!!
  • Ei, eu virei fã de Lost!
  • 4 8 15 16 23 42
  • A má sorte não vem pra mim.
  • Corre!
  • Hmmm... Alt F4?
  • Peraê!!! Tem 42 no número maldito, certeza que tem ligação com a vida, o universo e tudo mais.
  • Não correu ainda?

postado por Zeca Daidone - 22:48 - comente (6)

sexta-feira, 26 de maio de 2006

Não podia ter esquecido

Ahhh!!! Ontem foi o dia da toalha e eu nem comemorei... =(
Num acredito que esqueci.

postado por Zeca Daidone - 19:10 - comente (3)

segunda-feira, 22 de maio de 2006

Tédio

Segundos parecem milênios quando a desinformação impera. Tanta coisa que eu poderia estar fazendo, mas a falta de objetivo destaca o tédio como se fosse o único que atua durante a busca de utilidade.

Antes eu acordava lá pelas três e meia da tarde e corria pro computador (ok, nem tanto, já que ele ficava do lado da minha cama). Durante vinte dias após a desinterneticação, eu acordava as três e meia da tarde, lembrava que estava impossibilitado de virtusocialinfozação*, e voltava a dormir, depois acordava pra jantar, tomava banho, e assistia Super Pop até pegar no sono outra vez, com direito a leitura esporádica de poucas páginas de algum livro com certeza bom, mas que fica ruim, desinteressante e interminável quando sei que só ler é o que me resta.

Claro que chegou uma hora em que até dormir enche o saco: a partir de dez dias atrás, após às quatro da tarde, eu começava a me revirar na cama, amassando o uniforme da escola que ainda não tinha sido tirado. Dormir era pouco, ler não era o bastante, RedeTV! não chegava perto da minha necessidade de vida.

Então comecei a lembrar da época em que acesso discado de fim de semana por uma hora era como Master Tazo em pacote pequeno de Fandangos, e eu ficava durante todo o resto do tempo sem internet fuçando os intermináveis arquivos de sistema ocultos do computador rodando Windows 95 do meu pai, esperando a boa vontade do mesmo em colocar a senha no maldito discador para eu poder aproveitar o raro tempo antes que a conexão caísse, tentando buscar no Cadê? cheats de Mortal Kombat 3**. Em uma dessas buscas eu caí em uma obscura e provavelmente ilegal home page hacker que ensinava uns truques de como descobrir a senha do próprio pai, e talvez tenha sido nessa mesma que aprendi como criar um disquete bomba, mas isso é assunto de um outro post.

Foram dias de jornada até passar por cada cluster do meu HD: limpando, fuçando, relembrando e desfragmentando. Arquivos pré-históricos e esquecidos há anos foram achados e que poderiam agora voltar a tomar meu tempo.

Primeira coisa básica que fez parte da minha desintedialização foram os jogos, eram diversas pastas descompactadas e perdidas, alguns de jogos nem ainda testados, músicas não ouvidas, programas não instalados. A internet faz isso, você acaba deixando as coisas para depois e acaba não chegando esse depois por cada vez ter mais coisas deixadas para depois.

O mais incrível foi uma pasta com o nome "Best Old Games". Eu deixei baixando algum dia e acabei esquecendo desses 350 megas de raridade. O conteúdo me surpreendeu, exemplares completos e diversas versões de jogos como: Prince of Persia, Worms, Street Rod (OMG!), Duke Nukem, SimCity, The Incredible Machine, Indiana Jones, Tom and Jerry, Sokoban, Pitfall, Warcraft, etc...

Rendeu e continua rendendo horas de diversão, mas ainda não é o suficiente para um hard user sem internet como eu. Então peguei emprestado de amigos alguns jogos mais "recentes", como The Sims 2, Grand Prix 4, e por último Senhor dos Aneis - O Retorno do Rei. The Sims 2 vai merecer um post à parte, Grand Prix 4 me divertiu durante uma temporada de 25%, e O Retorno do Rei foi bom enquanto durou, pena que dá pra chegar ao final rapidamente, ainda mais quando não se tem e-mails para checar.

Agora meu dia-a-dia está assim, se não estou jogando pela 83° vez o mesmo jogo, estou lendo (a pasta de livros "não lidos" está diminuindo), ouvindo música (depois de organizar toda coletânea), vendo TV (quando to acordado de domingo de madrugada pra ver o campeonato de pôquer no SBT), ou programando (isso também merece um outro post, com direito a download dos meus super joguinhos =D).

Só me resta entrar nesse loop interminável com mudança na rotina apenas quando chegar o maldito "modem grátis" do Speedy. Já chegou! =)

* Mistura de virtual, social e informação.
** Cacete, de acordo com o manual, eu só poderia jogar MK3 a partir dos meus 17 anos de idade, por conter demasiada violência. Como meu pai deixava?

postado por Zeca Daidone - 13:55 - comente (4)

sábado, 13 de maio de 2006

As botas

Era um vez um cachorro, três patas, penas coloridas, todas brancas, vivia andando de skate.

Essa galinha, que andava de patins, pediu bolacha para o pai, que comprou quando estava pulando de para-quedas.

Como eles não gostavam de esportes, não paravam de jogar video-game, mas foram andando de bicicleta para o banheiro, jantar.

Nesse dia, o aspirador de pó, ouviu de madrugada, uma voz, que recitava um poema, cheio de vírgulas.

Com muito medo, todas as formigas da fazenda nunca mais usaram o conversível, nem se o pneu tivesse cheio.

Quando os seus dedos dos pés batiam no teclado, o lustre piscava, parecendo um boné boiando. A partir desse dia, seu sonho mudou, e alguém morreu querendo ir para Jamaica, trabalhando como pintor de cabelo.

Agora todos sabem a história do primo da professora de um cara que conheci ontem, enquanto ele olhava as horas. Eram 11:29 a.m. e o cachorro estava latindo depois de ter caído do skate.

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Há 38 dias, meu pai fez a primeira ligação para Telefônica, contratando o serviço de banda larga Speedy. Desde aquele dia meu pai já ligou de volta mais de 6 vezes. Já falaram que iam mandar o modem três vezes, e que chegaria em no máximo 12 dias. Estamos aguardando até agora...

[update] - Voltei. =)

postado por Zeca Daidone - 11:31 - comente (2)

o que era pra ser?

Blog feito para expressar opiniões que eram para ir contra a maioria da sociedade, mas acabam sem expressividade e não expressam nada com expressão mesmo. Então o objetivo é propagar informações e/ou qualquer coisa que talvez não sejam muito informativas, mas o principal e quem sabe até real motivo é servir como uma válvula de escape de uma criatividade extremamente fértil, que infelizmente de vez em quando não é bem direcionada. Por enquanto.

quem acho que sou?

cluster / josé a. daidone neto

Estudante de Engenharia de Computação na UFSCar, 22 anos de idade, inquieto quando era para ficar quieto e quieto quando era para inquietar-se, tenta estar animado mesmo diante dos piores cenários para nosso incerto futuro. Saiba mais aqui

Gosta muito de ler, de computadores, internet, desenhos animados, séries (mas não as numéricas), filmes de ação e de aventura, ama o seu quarto e é viciado em Pink Floyd, mas tem ouvido muita coisa ultimamente.

Não gosta de várias coisas, como por exemplo ter que repetir o que disse após um 'oi?' ou simplesmente perder um gol durante a educação física (isso não existe mais, enfim). Em tempos de universidade, não gosta de ter que dedicar tanto a teoria matemática e perceber que toda sua criatividade e tempo livre cada vez são menores. Também não gosta de ter que lembrar o que não gosta.

siga este caminho

nostálgico passado

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